segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

NOTÍCIAS

Segue abaixo o Comunicado Oficial da BSGI referente a publicação das matérias para o Exame de Budismo, que será realizado em março de 2010.
Plano de publicação das matérias do Exame de Budismo 2010
Conforme divulgado no Periódico de Atividades de 2010, no próximo dia 21 de Março será realizado o Exame de Budismo em todo o território nacional conforme diretrizes a seguir:
1. Realização: Os exames serão realizados em português e por escrito nos seguintes níveis:
Exame de Admissão: Participam os membros que não têm grau de estudo do budismo;
Exame de 2° Grau: Participam os membros que são atualmente do 2º Grau no estudo do budismo.
2. Data e Hora de realização: 21 de Março de 2010, às 10:00
3. Matérias para o Exame:
EXAME DE ADMISSÃO
*O inverno nunca falha em se tornar primavera (Carta a Myoiti-ama): As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. I, pág. 336 (Gosho do mês de Agosto/2009);
*Os Três Tipos de Tesouros: As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. I, pág. 296 (Gosho do mês de Setembro/2009);
*Diálogo entre um Sábio e um Homem Ignorante: Os Escritos de Nitiren Daishonin, vol. 2, págs. 152 ~ 153 (Gosho do mês de Outubro/2009);
*A Vida de Nitiren Daishonin;
*Teoria dos Dez Estados de Vida e Atingir a Iluminação na Presente Existência;
*Sobre o Nam-myoho-rengue-kyo;
*Fé, Prática e Estudo;
*História da Soka Gakkai;
*História da BSGI: As quatro visitas do presidente Ikeda ao Brasil;
*Movimento Renascença.
EXAME DE 2º GRAU
*A Herança da Suprema Lei da Vida (*): Explanação do presidente Ikeda, partes 1 e 2, publicadas na revista Terceira Civilização, edições nº 468 (Ago/2007) e nº 469 (Set/2007);
*Sobre atingir o estado de Buda nesta existência (*): Explanação do presidente Ikeda, partes 1 e 2, publicadas na revista Terceira Civilização, edições nº 460 (Dez/2006) e nº 461 (Jan/2007);
*Escuridão Fundamental;
*Itinen Sanzen;
*Kyoti Myogo;
*Estabelecimento do Ensino Correto para a Paz da Nação e Kossen-rufu;
*História da Soka Gakkai;
*História da BSGI: As quatro visitas do presidente Ikeda ao Brasil;
*Movimento Renascença.
Publicação das Matérias
1. As matérias de exame acima (com exceção das explanações dos escritos 'A Herança da Suprema Lei da Vida' e 'Sobre atingir o estado de Buda nesta existência' (*)) serão publicadas na edição especial de Janeiro de 2010 da revista Terceira Civilização, cuja distribuição está prevista para meados do mês de Janeiro.
2. As pessoas interessadas nesta edição especial da revista Terceira Civilização (inclusive as não assinantes normais da revista) deverão efetuar o pedido nas respectivas organizações no início do mês de dezembro, seguindo o cronograma normal para a assinatura mensal.
Regulamento do Exame
1. Os demais itens do regulamento do Exame de Budismo serão divulgados oportunamente.
Comissão Organizadora do Exame de Budismo 2010.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

COMENTÁRIOS

Sobre o Gosho: Carta de Ano Novo
Esse Gosho é realmente inspirador. Nos leva a perceber que todos nós possuímos o estado de buda em nossas vidas, apesar de nossos defeitos e falhas. Como o próprio Nitiren afirma: "[...] o Buda habita nosso coração."
O início do ano é uma data muito especial. É o momento de recomeçar, de corrigir as nossas falhas e reafirmarmos nossa fé. "Podemos questionar como poderia existir o Buda dentro de nós se este corpo humano, gerado do sangue dos nossos pais, é a origem das três impurezas e o local dos desejos carnais.", Nitiren mostra como coisas belas surgem de coisas comuns, "A pura flor de lótus floresce do fundo lamacento de um lago; a fragrância do sândalo cresce da terra; as graciosas flores de cerejeira vêm da árvore; a bela Yang Kuei-fei nasceu de uma mulher de classe inferior; e a lua nasce detrás das montanhas para espalhar a luz sobre elas.", portanto, jamais devemos duvidar e nos esquecer de que o estado de buda, assim como a felicidade, existe dentro de nós.
"A desgraça vem da boca de uma pessoa e arruína-a, enquanto a boa sorte vem do coração e torna a pessoa digna de respeito." Nós podemos criar o nosso carma, tanto positivo quanto negativo, de três formas: Pensamentos, palavras e ações. Não se esqueça de sempre criar o carma positivo, mesmo que seja um simples ato, nunca é em vão.
"A sinceridade de fazer oferecimentos ao Sutra de Lótus no início do Ano-Novo é como as flores de cerejeira que desabrocham da árvore, uma flor de lótus que se abre em um lago, as flores de sândalo que desprendem sua fragrância na Montanha das Neves, ou como a lua começando a subir." Os oferecimentos não se referem somente as frutas depositadas no oratório ou as doações financeiras, referem-se também a nossa dedicação ao Kossen-rufu. "Nossos esforços para ensinar a prática da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo a outras pessoas e para provar a sua validade na sociedade também são oferecimentos importantes."
"A sombra é formada pelo corpo[...]", portanto, não se esqueça que o seu carma é você mesmo quem produz, no budismo não existe um agente sobrenatural que dá benefícios ou pune.
Aproveite o ano novo para criar novos objetivos para a sua vida, "[...] a boa sorte vem do coração e torna a pessoa digna de respeito."
Atenciosamente, Kanansue - Resp. DMJ Bloco Iturama.

CARTA DE ANO NOVO

Matéria do Mês de Janeiro (2010)
"Recebi cem bolinhos de arroz cozidos a vapor e um cesto de doces. O dia de Ano-Novo marca o primeiro dia, o primeiro mês, o início do ano e o início da primavera. Quem celebra esse dia tornar-se-á mais virtuoso e será amado por todos. Será como a lua que gradualmente se torna cheia à medida que se move do oeste para o leste ou como o sol que se torna cada vez mais brilhante em sua trajetória do leste para o oeste. Considerando a questão de onde estão o inferno e o Buda, um sutra diz que o inferno está debaixo da terra enquanto um outro diz que o Buda está no oeste. Entretanto, uma análise mais cuidadosa revela que ambos existem em nosso próprio corpo. De fato, o inferno está no coração da pessoa que insulta seu pai ou desrespeita sua mãe. É como a semente de lótus que contém tanto a flor como o fruto. Da mesma forma, o Buda habita nosso coração. Por exemplo, a pederneira contém o potencial para produzir fogo e as joias possuem um valor intrínseco. Nós, seres humanos, não enxergamos nem nossos próprios cílios, que estão tão próximos, nem o céu distante. Da mesma maneira, não conseguimos compreender que o Buda existe em nosso coração. Podemos questionar como poderia existir o Buda dentro de nós se este corpo humano, gerado do sangue dos nossos pais, é a origem das três impurezas e o local dos desejos carnais. Entretanto, ponderando reiteradamente, compreendemos ser razoável. A pura flor de lótus floresce do fundo lamacento de um lago; a fragrância do sândalo cresce da terra; as graciosas flores de cerejeira vêm da árvore; a bela Yang Kuei-fei nasceu de uma mulher de classe inferior; e a lua nasce detrás das montanhas para espalhar a luz sobre elas. A desgraça vem da boca de uma pessoa e arruína-a, enquanto a boa sorte vem do coração e torna a pessoa digna de respeito. A sinceridade de fazer oferecimentos ao Sutra de Lótus no início do Ano-Novo é como as flores de cerejeira que desabrocham da árvore, uma flor de lótus que se abre em um lago, as flores de sândalo que desprendem sua fragrância na Montanha das Neves, ou como a lua começando a subir. Agora, o Japão, fazendo-se inimigo do Sutra de Lótus, convidou o infortúnio de mil milhas de distância, ao passo que aqueles que crêem no Sutra de Lótus reúnem a boa sorte de dez mil milhas de distância. A sombra é formada pelo corpo e tal como a sombra segue o corpo, os infortúnios cairão no país cujas pessoas são hostis ao Sutra de Lótus. Os crentes no Sutra de Lótus, por outro lado, são como o sândalo dotado de fragrância. Eu lhe escreverei novamente. Nitiren. Quinto dia do primeiro mês. Em resposta à esposa de Omosu."
Resumo e cenário histórico
Nitiren Daishonin escreveu esta carta para a esposa de Omosu, irmã mais velha de Nanjo Tokimitsu, em agradecimento pelos sinceros oferecimentos enviados por ela no início do ano. A carta é datada de 5 de janeiro, porém sem a indicação do ano. Assim, embora se saiba que Nitiren Daishonin tenha escrito esta carta no Monte Minobu, nos últimos anos de sua vida, o ano exato não é conhecido.
O Ano-Novo sempre foi considerado uma época de deixar o passado para trás e começar de novo. De acordo com o calendário lunar japonês utilizado na época de Daishonin, o Ano-Novo coincidia também com o início da primavera.
Quando uma pessoa se dedica seriamente à prática budista, é a sua fé no presente, e não o seu carma do passado, que exerce a influência determinante em sua vida. Assim, com esse grande poder da fé, nós podemos “começar a partir de agora”, em qualquer momento que nós determinarmos. Contudo, o dia de Ano-Novo é uma ocasião especificamente destacada para esse propósito, quando toda atmosfera que nos cerca apoia o espírito de começar renovadamente. Nitiren Daishonin nos ensina que celebrar esse dia fazendo oferecimentos ao Gohonzon é uma fonte de imensa boa sorte. O ato de fazer oferecimentos no Ano-Novo serve para expressar tanto a nossa gratidão como a decisão de continuar a prática budista, aprofundando ainda mais a nossa fé no ano que se inicia.
O budismo ensina que o presente momento abrange o futuro, e que cada causa contém o seu efeito. Nesta perspectiva, a maneira como saudamos o Ano-Novo é bastante importante. Uma grande diferença pode resultar entre considerá-lo um dia a mais entre muitos outros, ou como um novo início que abriga em si as sementes do desenvolvimento do ano inteiro.
Explanação
“A pura flor de lótus floresce do fundo lamacento de um lago; a fragrância do sândalo cresce da terra; as graciosas flores de cerejeira vêm da árvore; a bela Yang Kuei-fei nasceu de uma mulher de classe inferior; e a lua nasce detrás das montanhas para espalhar a luz sobre elas. A desgraça vem da boca de uma pessoa e arruína-a, enquanto a boa sorte vem do coração e torna a pessoa digna de respeito.”
No trecho anterior, em relação à “questão de onde estão o inferno e o Buda”, Daishonin afirma que “uma análise mais cuidadosa revela que ambos existem em nosso próprio corpo”. Apesar de falhos e imperfeitos, todos possuímos o poder para manifestar o estado de Buda. Daishonin ilustra esse fato com exemplos de algo magnífico emergindo de algo comum. A pura flor de lótus floresce no lodo, a perfumada madeira de sândalo cresce em meio à sujeira, e a mais bela mulher da China, Yang Kuei-fei (719–756), predileta do imperador Hsiian-Tung, o sexto soberano da dinastia T’ang, era de origem humilde. Assim como a lua brilhante surge detrás da escuridão das montanhas para iluminá-las, a nossa natureza de Buda, ativada pela recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, emergirá do interior de nossa vida e a fará brilhar.
Como temos em nosso interior o potencial tanto para o sofrimento como para a felicidade, Daishonin nos ensina com a frase “A desgraça vem da boca de uma pessoa e arruína-a, enquanto a boa sorte vem do coração e torna a pessoa digna de respeito” que nossa condição de vida predominante depende, no final, de nós mesmos. Nesse contexto, “a desgraça vem da boca de uma pessoa e arruína-a” representa uma atitude caluniosa ou depreciativa em relação à Lei, ou à dignidade inata da vida. Como praticantes do Budismo Nitiren, em princípio não cometemos a calúnia fundamental de afrontar diretamente o próprio Gohonzon. Mas, quando lamentamos nossos sofrimentos, estamos na verdade nos esquecendo e, consequentemente, menosprezando o poder do Gohonzon e nossa própria natureza de Buda que pode nos capacitar a vencer nossas dificuldades. Além disso, quando depreciamos os companheiros da prática da fé por suas falhas — por mais que estes realmente tenham cometido erros — nós, de certo modo, menosprezamos o poder da prática para fazê-los aprender e elevar seu estado de vida. Tudo isso pode ser entendido como um exemplo de “desgraça que vem da boca”.
Já “a boa sorte vem do coração” indica a fé na Lei Mística. Inclinações mentais positivas, como a sinceridade elogiada por Nitiren nessa carta, bem como a alegria, consideração, paciência e benevolência são, todas, fontes de mérito e de bom carma. Momento a momento, criamos nosso destino com nossos pensamentos, palavras e ações. Esses “três tipos de atos” são as três vias abertas ao ser humano para criar o carma, seja ele bom ou mau. Assim, com fé no coração, podemos edificar o melhor carma de todos.
“Coração” também pode ser entendido como um momento de vida, ou itinen. A vida de um indivíduo, a cada instante, manifesta um dos Dez Mundos que se torna a base de seus pensamentos, palavras e ações naquele momento. Portanto, é importante elevar a tendência básica de nosso momento de vida para que as causas que fazemos se originem dos estados mais elevados, em vez dos estados inferiores. Um coração de fé é aquele que nos permite elevar a nós próprios acima das quatro condições inferiores (Inferno, Fome, Animalidade e Ira) e estabelecer o estado de Buda como nossa tendência básica de vida.
“A sinceridade de fazer oferecimentos ao Sutra de Lótus no início do Ano Novo é como as flores de cerejeira que desabrocham da árvore, uma flor de lótus que se abre em um lago, as flores de sândalo que desprendem sua fragrância na Montanha das Neves, ou como a lua começando a subir. Agora, o Japão, fazendo-se inimigo do Sutra de Lótus, convidou o infortúnio de mil milhas de distância, ao passo que aqueles que creem no Sutra de Lótus reúnem a boa sorte de dez mil milhas de distância. A sombra é formada pelo corpo e tal como a sombra segue o corpo, os infortúnios cairão no país cujas pessoas são hostis ao Sutra de Lótus. Os crentes no Sutra de Lótus, por outro lado, são como o sândalo dotado de fragrância."
Como a sinceridade na fé é, podemos dizer, o primeiro passo na jornada da iluminação, Nitiren Daishonin elogia nessa passagem a expressão de tal sinceridade no Ano-Novo, comparando-a às “flores de cerejeira que desabrocham de uma árvore, uma flor de lótus que se abre em um lago, as flores de sândalo que desprendem sua fragrância na Montanha das Neves, ou como a lua começando a subir”. Essas ilustrações são bastante similares às usadas na parte anterior para descrever a manifestação da natureza de Buda a partir do interior da vida do mortal comum. Antes de abraçar o Gohonzon, somos como árvores de cerejeira sem flores, um lago turvo sem flor de lótus, ou a lua antes de se elevar. Em outras palavras, ainda temos de manifestar o estado de Buda. Nós geramos a iluminação interiormente por meio de oferecimentos ao Sutra de Lótus. Os oferecimentos incluem não somente doações materiais como frutas depositadas no oratório ou doações financeiras, mas a dedicação de nossa vida à Lei Mística. Gongyo e Daimoku são os oferecimentos fundamentais pelos quais manifestamos o Estado de Buda. Nossos esforços para ensinar a prática da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo a outras pessoas e para provar a sua validade na sociedade também são oferecimentos importantes. O próprio espírito revigorado de devotar a vida ao budismo, como expressado nas resoluções de Ano-Novo, constitui “oferecer presentes ao Sutra de Lótus”. Uma resolução, contudo, é também uma promessa que devemos nos empenhar para cumprir, caso realmente desejamos reunir “a boa sorte de dez mil milhas de distância”.
O Sutra de Lótus, nesta passagem, indica o Nam-myoho-rengue-kyo dos Três Grandes Ensinos Fundamentais, a realidade última ou Lei Mística que permeia o Universo e todas as existências fenomenais dentro dele. A atitude de uma pessoa com relação a essa Lei – empenhar-se para despertar para ela, louvá-la e tomá-la como base de sua vida, ou, por outro lado, permanecer na ignorância sobre a mesma e caluniá-la – determinará sua felicidade ou infelicidade e influenciará todos os aspectos de sua vida. Isto é o que Daishonin quer dizer com a “sombra é formada pelo corpo...”. Harmonizando a vida com a Lei, a pessoa ganha sabedoria e boa sorte. Agindo contra ela, forma sua ilusão e sofre perdas. Está fora de questão, na perspectiva budista, a existência de qualquer agente sobrenatural que conceda benefício ou punição. Ganho ou perda são ações naturais da Lei Mística.
Da mesma maneira, um país onde as pessoas baseiam sua vida na Lei Mística prosperará, enquanto aquele no qual as pessoas são ignorantes da Lei e, consequentemente caluniam a dignidade da vida, sofrerá o infortúnio. Quanto ao Inferno e ao Buda, como “ambos existem em nossos próprios corpos”, um país onde as pessoas abraçam a Lei se tornará a terra do Buda, ao passo que um país onde as pessoas se desprezam e oprimem-se mutuamente se transformará num inferno vivo. Isto concorda com o princípio budista da unicidade da vida e do ambiente (esho funi). Nesta perspectiva, podemos estar confiantes de que, abraçando a Lei Mística e ensinando os outras a fazerem o mesmo, estamos firmando a base não somente para a nossa realização como indivíduos, mas para a paz e prosperidade de nosso país e do mundo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

NOVIDADES!!!

Agora você pode assistir vídeos sobre o budismo, ouvir o Gongyo e o Daimoku!
Basta você escolher um link ao lado, na área: Budismo no Youtube!

sábado, 19 de dezembro de 2009

NOVIDADES!!!

Agora você pode tirar todas as suas dúvidas na área reservada para os Iniciantes no Budismo de Nitiren Daishonin. Confira! Em breve enviaremos mais matérias.

BUDISMO PARA INICIANTES

Antes de mais nada, para entender o budismo, você precisa se dar a oportunidade. Deixe de lado o preconceito e abra a sua mente. Para aprender a nadar é preciso entrar na água, não é verdade?
Abaixo vamos explicar um pouco do que é o budismo; primeiramente, para ser budista, não é preciso raspar o cabelo, usar mantos, ou deixar de comer alimentos. A única coisa de que é necessário é o desejo sincero do coração.
Então porque temos tantos monges, linhas budistas e etc? Para entender isso, primeiramente é preciso entender que o budismo como religião foi adotado há mais de 2 mil anos e meio atrás e, em virtude disso, em muitos países ou locais o budismo é adaptado à cultura local.
ENTENDENDO O QUE É BUDISMO
Buda é derivado do nome da árvore (bodhi) no qual Sakyamuni (Sidhartta Gautama) sentou embaixo para dar partida da fundação da meditação e do budismo. Budismo portanto não é nada mais do que a observação de um homem para a natureza de todas as coisas que o cerca (seja o meio ambiente ou a natureza do homem) e a observação da própria mente.
Em virtude disso, o budismo não contempla regras, nem pecados, nem dogmas complicadíssimos e inteligíveis. Como princípio fundamental, o budismo prega que apenas compreendendo os fatos com o coração o homem é levado à libertação do que ele considera ser sofrimento para sua própria vida.
DIFERENCIANDO O BUDISMO DE NITIREN DAISHONIN DE OUTRAS LINHAS BUDISTAS
Como muitos sabem a data de fundação do budismo compreende o período de 500 a 900 anos AC. Naquela época, o príncipe Shidartta Gautama, tentando entender os quatro sofrimentos (nascimento, velhice, doença e morte) abandonou sua vida confortável no castelo e sentou-se debaixo da árvore bodhi para meditar, fato este que atraiu muitos seguidores.
Esses seguidores (ascetas) anotavam tudo que Sakyamuni (rei dos Sakyas - nome dado após ele entrar em profunda meditação pela primeira vez) falava. Muitos desses seguidores passavam anos na companhia de Sakyamuni e depois voltavam para suas localidades de origem com os ensinos anotados. Cada um desses ensinos escritos virou um sutra diferente e foi seguido conforme seu próprio entedimento nas suas localidades. Por isso existem muitos e muito sutras, senão 80 mil sutras.
Próximo de sua extinção, Sakyamuni fez diversas previsões para o futuro e diz declarar finalmente a verdade, verdade esta que estaria registrada no Sutra de Lótus. Neste momento, Sakyamuni levanta-se de sua meditação e declara que anteriormente tudo que tinha falado eram meios pelos quais ajudaria as pessoas a atingir a iluminação.
Seguindo as previsões de Sakyamuni, de que um buda nasceria para organizar o seu ensino, Nitiren Daishonin estudou e compilou os 80 mil sutras e chegou à realidade máxima do budismo, o Nam-Myoho-Rengue-Kyo. Myoho Rengue Kyo é o título do Sutra de Lótus e portanto como Nam significa devoção, recitar o Nam-Myoho-Rengue-Kyo significa devotar a própria vida à compreensão do seu profundo significado.
O budismo de Nitiren segue a filosofia budista conforme descrita e objetivada por Sakyamuni. As pessoas estão sujeitas à lei de causa e efeito, não como punição, mas como um efeito normal da natureza e portanto são pura e exclusivamente responsáveis pelos seus próprios atos.
O budismo existe para todos. Todos possuem a capacidade de manifestar o estado de buda, não há preconceito ou discriminação.
SOBRE O BUDA
Para dar início a esse assunto, devemos compreender primeiramente que buda não é um deus, e sim um título. Buda quer dizer iluminado. O buda é um estado de vida, é uma maneira de viver;
"Não existem budas que ficam sofrendo eternamente na pobreza. Também não existem budas cruéis ou malvados, como não existem budas fracos que são derrotados na vida. Buda é um outro nome para uma pessoa que está determinada a vencer não importa o que aconteça."
Devemos compreender que o estado de buda é algo que existe dentro de nós. Você só precisa saber como manifestá-lo em sua vida.
O DAIMOKU E O GONGYO
O Daimoku e o Gongyo são as principais orações do budismo de Nitiren Daishonin.
O Gongyo é a recitação dos trechos dos capítulos Hoben (Meios) e Juryo, parte Jiguague (Revelação da Vida Eterna do Buda) do Sutra de Lótus.
O Daimoku é a recitação contínua do Nam-myoho-rengue-kyo. O Nam Myoho Rengue Kyo é a expressão da verdade máxima da vida e também evidencia sua realidade essencial.
Nam: Deriva do sanscrito e significa devotar, ou relação perfeita da vida do ser humano com a verdade eterna, ou seja, dedicar a própria vida ou relacionar-se com a verdade eterna da vida. Também significa acumular infinita energia por meio da recitação do Nam Myoho Rengue Kyo e agir de forma positiva para aliviar o sofrimento dos outros.
Myoho: Literalmente significa Lei Mística. "Myo" significa místico e "Ho" significa lei.
Rengue: É a lei de causa e efeito. O budismo vê essa lei em todos os fenômenos do universo e a simboliza pela flor de lótus (rengue em japonês), que produz a semene (causa) e a flor (efeito) simultaneamente.
Kyo: Significa a função e a influência da vida, como também a transformação do destino, simbolizando a continuidade da vida através do passado, presente e futuro.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O VERDADEIRO ASPECTO DE TODOS OS FENÔMENOS

Matéria do Mês de Dezembro (2009)
Exerça-se nos dois caminhos da prática e do estudo. Sem eles, não pode haver budismo. Deve não somente perseverar em sua fé, mas também ensinar aos outros. Tanto a prática como o estudo surgem da fé. Ensine aos outros com o melhor de sua habilidade, mesmo que seja uma única sentença ou frase. (Os Escritos de Nitiren Daishonin, Vol. 5, pág.: 8)
Explanação
Nesse escrito, Nitiren Daishonin mostra a importância dos três ingredientes essenciais para a prática do budismo, que são "Fé, prática e estudo". Quando se flaha em um desses três itens, não se pode aprofundar nem fortalecer a prática da fé.
É fé no Gohonzon é a base fundamental do exercício budista. No escrito "Resposta à Dama Nitinyo", consta: "O mais importante é recitar somente o Nam-myoho-rengue-kyo de tal modo que possa alcançar o estado de buda. Tudo depende da força de sua fé." (END, Vol. 1, pág.: 326)
A "prática" possui dois aspectos: A Prática Individual, que corresponde a recitação diária do Gongyo e do Daimoku; e a Prática Altruística, que refere-se a propagar o ensino, portanto, corresponde a dedicar-se as atividades em prol do Kossen-rufu, conforme a frase: "Ensine aos outros com o melhor de sua habilidade, mesmo que seja uma única sentença ou frase."
O "Estudo" consiste essencialmente ao estudo dos Escritos de Nitiren Daishonin. O objetivo do estudo é aprofundar a fé e fortalecer a prática. O estudo teórico sem uma ação prática correspondente não nos permitirá manifestar o estado de buda inerente em nossas vidas. É por essa razão que Nitiren afirma: "Tanto a prática como o estudo surgem da fé."
Em suma, o budismo não está contido somente nos sutras, livros ou nos caracteres com que são escritos. Nem mesmo é encontrado nos templos. O budismo existe e manifesta-se somente na vida das pessoas que estudam os escritos e praticam com base na fé, de acordo com os ensinos de Nitiren Daishonin. A verdadeira correnteza do budismo floresce e vive no encorajamento mútuo entre os praticantes. Assim será possível aplicar o budismo na vida diária e avançar na revolução humana.
Como resultado do empenho na prática e no estudo, pode-se experimentar a grandiosidade do budismo na vida diária pela comprovação dos benefícios, o que torna a fé ainda mais forte e inabalável.Em uma de suas orientações, o presidente Ikeda relembra algumas citações do segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, sobre a importância da filosofia: “Por que precisamos de filosofia? Por que nossa vida precisa do Budismo de Daishonin? Se fosse suficiente fazer as coisas apenas conforme nosso desejo, não haveria nenhuma necessidade de irmos para a escola e estudar nem de ter uma fé religiosa. Mas, se seguirmos por esse rumo, mais tarde ficaremos arrependidos. Ao contrário, que inacreditável alegria há em estudar filosofia, estudar o budismo e descobrir as profundezas da vida e, com base nisso, buscar e conquistar a verdadeira e duradoura felicidade com o coração aberto e uma profunda emoção. Que imensurável satisfação é conhecer a natureza profundamente extraordinária da vida e sentir nosso ser transbordante de ilimitada alegria! Leiam os escritos de Daishonin mais atentamente. Tudo de que precisam está escrito lá. Se fizerem com que os escritos de Daishonin se tornem sua base, nunca serão abalados por nenhum problema que enfrentarem. Se se fundamentarem no supremo valor da Lei Mística, sempre saberão como proceder”. (Brasil Seikyo, edição nº 2009, 31 de outubro de 2009, pág. A3.)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

FIM DE ANO

O fim de ano está aí...
Que tal aproveitar para fazer um balanço do que foi positivo e do que foi negativo em 2009?
Aproveite 2010 para criar causas para a vitória!
Mude o seu ambiente!
Transforme a sua vida!
Empenhe-se ao máximo para alcançar o sucesso!
2010 é o ano do Bloco Monarca!
O que EU posso fazer para que meu Bloco seja um Monarca?
Desafie-se! Não há vitória maior do que vencer-se a si mesmo!
Desbrave o Novo Caminho rumo ao Kossen-rufu Mundial!

Atenciosamente, Kanansue - Resp. DMJ Bloco Iturama.

BEM-VINDO(A)!

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