domingo, 5 de setembro de 2010

ACOMPANHE NOSSOS RESULTADOS PARA O BLOCO MONARCA.

1. Nome Definido e Cadastrado: Bloco Iturama - OK!
2. Número de Famílias: 8 / Bloco Monarca (Mínimo): 7 - OK!
3. Quadro de Dirigentes: Completo / Bloco Monarca: Completo - OK!
4. Impresso - 12,50% / Bloco Monarca (Mínimo) - 70%
5. Kofu - 12,50% / Bloco Monarca (Mínimo) - 70%
6. Palestra: 87,50% / Bloco Monarca (Mínimo): 70 % - OK!

FALTAM APENAS OS IMPRESSOS E O KOFU PESSOAL!!!


VAMOS LÁ BLOCO ITURAMA! FALTA POUCO!

REUNIÃO DE PALESTRA DE AGOSTO.

Seguem as fotos!Sr. Akira lendo o Ofício que nos denomina Bloco Monarca!

Da Esq. para a Dir.: Beth, Donizete, Lúcia Izolda, Wagner, Clarice, Hesdriana, Izolda, Maiara, Márcia, Patrick, Erika, Fernanda, Luzia, Akira.

Donizete recebendo o Certificado de Bloco Monarca!

REUNIÃO DE PALESTRA DE JULHO.

Segue a foto!

Da Esq. para a Dir.: Wagner, Eduardo, Beth, Hesdriana, Donizete, Clarice, Erika, Maiara, Débora, Fernanda, Marcionilia, Cida, Miguel e Ronaldo.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ACOMPANHE O BLOCO

Veja aqui os nossos resultados para o BLOCO MONARCA!
1. Nome Definido e Cadastrado - Bloco Iturama
2. Número de Famílias - 8 / Bloco Monarca (Mínimo) - 7
3. Quadro de Dirigentes - Completo / Bloco Monarca - Completo
4. Impresso - 12,50% / Bloco Monarca (Mínimo) - 70%
5. Kofu - 12,50% / Bloco Monarca (Mínimo) - 70%
6. Palestra - 50% / Bloco Monarca (Mínimo) - 70 %
Os resultados em vermelho já estão concretizados.
Como vocês podem ver, nós atingimos apenas 3 dos critéritos para o BLOCO MONARCA, precisamos nos empenhar mais! Faltam os impressos, o Kofu e o comparecimento na Reunião de Palestra. Vamos lá Bloco Iturama! Conto com o empenho de todos!

REUNIÃO DE PALESTRA DO MÊS DE JULHO

Nossa foto da Reunião de Palestra do Mês de Julho, em conjunto com o Encontro da Amizade da Divisão dos Jovens!

Da esq. para a dir.: Wagner, Eduardo, Beth, Hesdriana, Donizete, Clarice, Erika, Maiara, Débora, Fernanda, Marcionilia, Cida, Miguel, Ronaldo e Kanan (Batendo a foto, RSRSRSRS).

MUITO OBRIGADO PELA PRESENÇA DE TODOS!

REUNIÃO DE PALESTRA DO MÊS DE JUNHO

Um pouco atrasado, mas está aí a foto da nossa reunião de palestra! Obrigado pela presença de todos!

Da esq. para a dir.: Erika, Kanan, Donizete, Fernanda, Clarice, Maiara, Izolda e Márcia.

O PORTAL DO DRAGÃO

MATÉRIA DO MÊS DE JULHO
O PORTAL DO DRAGÃO
(Brasil Seikyo, edição nº 2041, 26/06/2010, página B1.)

“Até pouco tempo, esses acontecimentos pareciam não ter relação conosco; agora, no entanto, vemo-nos enfrentando o mesmo tipo de provação. Meu desejo é que todos os meus discípulos façam um grande juramento.”
Sobre a carta:
“O Portal do Dragão” é o título de uma comovente carta que o Buda Nitiren Daishonin, aos 57 anos, escreveu a seu jovem discípulo Nanjo Tokimitsu, em 6 de novembro de 1279. Na época, Tokimitsu estava com 21 anos e lutava para proteger os companheiros de fé que viviam sob pressão extrema da Perseguição de Atsuhara(1). O Buda Nitiren Daishonin direciona o jovem discípulo a se “armar” com o grande juramento em prol do Kossen-rufu. O presidente da SGI, Daisaku Ikeda, explanando este escrito por ocasião do 50o aniversário do Dia do Kossen-rufu em março de 2008, afirma: “Aprendamos com este escrito, que pode ser visto como fonte de inspiração do espírito de 16 de março, Dia do Kossen-rufu”.
Nanjo Tokimitsu, exemplo de discípulo:
Tokimitsu foi um jovem sucessor que praticava o Budismo Nitiren desde criança. Na adolescência, considerou Nikko Shonin — leal discípulo de Daishonin — como um irmão mais velho e sempre buscou e seguiu a orientação dele. Durante toda a vida, Nanjo Tokimitsu dedicou-se incansavelmente em propagar a Lei Mística. Esta carta foi escrita durante os momentos mais críticos da Perseguição de Atsuhara. Mesmo se expondo ao risco pessoal e com apenas 21 anos, Tokimitsu, numa demonstração de coragem, protegeu os companheiros de fé e abrigou vários deles em sua própria residência. Isso fez com que as autoridades governamentais o colocassem como alvo e adotassem diversas sanções contra ele. Pouco tempo depois, pesadas taxas foram cobradas injustamente. Tokimitsu chegou a uma situação em que mal podia manter um cavalo para o transporte pessoal ou oferecer à esposa e aos filhos roupa adequada. Na carta, Daishonin refere-se a Tokimitsu [a quem também chamavam Ueno por causa da vila que administrava] como “Ueno, o Sábio”, em louvor à incansável luta pela justiça diante dos obstáculos.
A lenda do Portal do Dragão:
O Portal do Dragão é uma cachoeira lendária da China. Algumas fontes afirmam que se localizava no trecho superior ou médio do rio Amarelo. Dizia a lenda que as carpas que conseguissem subir a cachoeira se transformavam em dragões. Daishonin descreve a cachoeira como tendo trinta metros de altura e dez tyo (mais de um quilômetro) de largura. Em outros escritos (como “Carta a Akimoto” e “A escalada do Portal do Dragão”), menciona que ela mede trezentos metros de altura e está situada no monte Tient’ai. Devido a tais divergências, é difícil chegar a uma descrição exata da cachoeira. Seja como for, a lenda diz que a força da correnteza era tão intensa que praticamente nenhuma carpa conseguia subir e chegar ao topo da cachoeira, por mais que tentasse. Além dessa dificuldade, aves de rapina e pescadores ficavam a espreita em ambas as margens para apanhá-las. Somente uma carpa capaz de superar tantos impedimentos e chegar rio acima podia se transformar em dragão com o poder de controlar a chuva, os trovões e as tormentas. A história é mencionada no clássico chinês “O Livro da Dinastia Han Posterior”. Em muitos países do Oriente, até os dias atuais, emprega-se a expressão “escalar o Portal do Dragão” como sinônimo de luta contra os obstáculos.
Explanação:
“Esses acontecimentos” Nesta frase, “esses acontecimentos” referem-se ao retrocesso na prática, por um período inconcebivelmente longo, experimentado por Shariputra e outros praticantes, que haviam recebido a “semente do estado de Buda” no remoto passado. Daishonin ressalta que seus discípulos, naquele momento, estavam se expondo a um perigo semelhante. Desnecessário dizer que ele estava se referindo à Perseguição de Atsuhara. O Buda Nitiren Daishonin diz: “Até pouco tempo, esses acontecimentos pareciam não ter relação conosco; agora, no entanto, vemo-nos enfrentando o mesmo tipo de provação”.
A única forma de repelir o feroz ataque do Rei Demônio do Sexto Céu(2) é basear a vida em um grande juramento. Não podemos evidenciar a força necessária para resistir às grandes perseguições e adversidades em prol do Sutra de Lótus se não fizermos do estado de Buda nosso supremo objetivo na vida e dedicarmos nossa existência ao grande juramento do Buda — a realização do Kossen-rufu.
O grande juramento: nossa base numa época caótica.
O Buda Nitiren Daishonin proclama das profundezas de seu ser: “Meu desejo é que todos os meus discípulos façam um grande juramento”. Esse grande juramento é o do Buda — a realização do Kossen-rufu — conforme expressa Daishonin: “O ‘grande juramento’ refere-se à propagação do Sutra de Lótus”.
Em seu exemplar pessoal dos escritos do Buda Nitiren Daishonin, o primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, sublinhou duas vezes a passagem: “Faço aqui o meu juramento”, e também escreveu na margem, em letras graúdas: “grande juramento”. Ele foi fiel a isso por toda a vida, sem jamais esmorecer diante da perseguição das autoridades militares japonesas.
Uma vida alicerçada num grande juramento é realmente profunda e inabalável. Ao basearmos totalmente a vida na Lei Mística, vasta como o oceano e firme como a terra, podemos estabelecer um estado de vida ilimitado e inabalável, uma condição de unicidade com a Lei universal. O grande juramento do budismo somente pode tornar-se realidade com o persistente desafio de atuar na sociedade e de dedicar-se o quanto for necessário para inspirar e encorajar, de todas as formas possíveis, as pessoas que conhecemos. Por isso, os presidentes Makiguti e Toda atribuíam tanta importância ao diálogo de vida a vida e às palestras. O caminho para cumprir o grande juramento do Kossen-rufu se encontra no contínuo diálogo com as pessoas ao redor para transmitir-lhes, de coração, a grandiosidade da Lei Mística, a chave da genuína felicidade. O grande juramento do Kossen-rufu somente se herda na luta compartilhada entre mestre e discípulo.Em outro escrito, Daishonin diz: “Como a gota de orvalho que se mistura com o grande oceano ou a partícula de pó que se junta à terra, [o benefício deste oferecimento] permanecerá existência após existência, sem jamais se desvanecer”(3). Dessa forma, o orvalho se torna eterno e imperecível ao fundir-se com o oceano; o pó também permanece para sempre ao fundir-se com a terra. Do mesmo modo, a vida dos que se dedicam à realização do Kossen-rufu se tornará una com o estado de Buda do Universo e repetirá eternamente o ciclo de nascimento e morte nesse estado indestrutível. Além disso, renascerão sempre para cumprir a suprema missão do Kossen-rufu no lugar e nas circunstâncias que escolheram. Nesse sentido, podemos interpretar a declaração do Buda Nitiren Daishonin de “fazer um grande juramento” como “ingressar num estado de vida eterno e insuperável”.

sábado, 5 de junho de 2010

ATIVIDADES DO MÊS DE JUNHO

BOA TARDE, TURMA! ABAIXO SEGUEM NOSSOS OBJETIVOS E METAS PARA O MÊS DE JUNHO! CONTO COM A ATUAÇÃO DE TODOS!
12/06/10 - DIA DA FORÇA DE TRAÇÃO E DAIMOKU DA VITÓRIA TOTAL
Objetivos: Começar visitas à partir das 16:00, lembrar os membros do KOFU desse mês e dos impressos e levar todos os visitados ao Daimoku Tossu às 18:00 horas na residência do Sr. Donizete. (MARCAR VISITAS ATÉ DIA 10/06/10 E ENCAMINHAR OS NOMES DAS PESSOAS QUE SERÃO VISITADAS E O HORÁRIO DAS VISITAS PARA KANANSUE).
13/06/10 - DATA LIMITE PARA O ENVIO DO KOFU
Obetivos: 70% de membros, pelo menos, participantes no KOFU. O responsável pelo KOFU deverá enviar os comprovantes por meio de E-mail para a Bete em Fernandópolis até o dia 13/06/10 ou antes, se possível. Além disso, o responsável pelo KOFU fica encarregado de visitar todos os membros não participantes do KOFU e explicar a importância do KOFU.
18/06/10 - YU-MYÔ-SHÔ-JIN
Objetivos: Participação de todos os membros da DJ e DE e mais um convidado, pelo menos.
20/06/10 - DIA DO BLOCO
Objetivos: Participação de todos os membros do Bloco residêntes em Iturama e convidados da DJ, pois nesse dia nós assistiremos ao DVD do Festival do 03 de Maio.
25/06/10 - YU-MYÔ-SHÔ-JIN
Objetivos: Participação de todos os membros da DJ e DE e mais dois convidados, pelo menos.
27/06/10 - REUNIÃO DE PALESTRA
Objetivos: Participação de 100% dos membros residêntes em Iturama, participação de três convidados da DJ, pelo menos e participação de 5 convidadas DFs, pelo menos, pois o Encontro da Amizade da DF será realizado em conjunto com a Reunião de Palestra.
OBRIGADO! CONTO COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS!

terça-feira, 11 de maio de 2010

AS BASES PARA ATINGIR O ESTADO DE BUDA

Matéria do Mês de Maio
AS BASES PARA ATINGIR O ESTADO DE BUDA
(Brasil Seikyo, edição nº 2032, 24/04/2010, página B1.)
“O Sutra afirma: ‘As pessoas que ouviram a Lei habitaram aqui e ali, em várias terras do Buda, e renasceram constantemente na companhia de seus mestres’(1). (...) Antes de tudo, assegure-se de que está seguindo o mestre original para que possa atingir o estado de Buda.” (Terceira Civilização, edição no 493, setembro de 2009, pág. 51.)
Resumo e cenário histórico:
Esta carta, também conhecida como “Resposta a Lorde Soya”, foi escrita por Nitiren Daishonin em 3 de agosto de 1276, aos 54 anos de idade, quando se encontrava no Monte Minobu. Presume-se que o recebedor foi Soya Jiro Hyoe-no-jo Kyoshin (1224-1291), um oficial da seção judicial do shogunato de Kamakura, que vivia na Vila Soya, na província de Shimosa, atual prefeitura de Tiba.
Soya converteu-se aos ensinos de Daishonin por volta de 1260, tornando-se um dos seus principais seguidores, junto com Toki Jonin e Ota Jomyo. Ele recebeu sete cartas de Daishonin, a maior parte das quais explica princípios significativos do budismo. Ele se manteve fiel ao Budismo de Daishonin durante toda a vida.
Tópicos da explanação do Presidente Ikeda:
A passagem “As pessoas que ouviram a Lei habitaram aqui e ali, em várias terras do Buda, e renasceram constantemente na companhia de seus mestres” descreve que o mestre e o discípulo têm se dedicado juntos, desde o remoto passado, ao mesmo e grandioso juramento de bodhisattva — conquistar a própria felicidade e a de outras pessoas.
Por ocasião da cerimônia de terceiro ano de falecimento (segundo, conforme a contagem ocidental) do professor Makiguti, em novembro de 1946, o Sr. Toda, segundo presidente da Soka Gakkai disse sobre seu mestre: “O senhor, com sua imensa benevolência, permitiu-me acompanhá-lo até o cárcere. Graças a isso, pude ler com todo o meu ser a passagem do Sutra de Lótus que diz: ‘As pessoas que ouviram a Lei habitaram aqui e ali, em várias terras do Buda, e renasceram constantemente na companhia de seus mestres’. O benefício que obtive foi a compreensão de minha existência passada como Bodhisattva da Terra e absorver com minha própria vida mesmo que uma pequena parcela do significado do Sutra. Poderia haver felicidade maior que esta?”
Tais palavras solenes do Sr. Toda ficaram gravadas em meu coração desde que as ouvi, pela primeira vez, na juventude. A gratidão que sinto por meu mestre é exatamente a mesma ainda hoje.
Quem segue pelo caminho de mestre e discípulo desfruta um estado de vida indestrutível, imbuído das quatro nobres verdades — eternidade, felicidade, verdadeira identidade e pureza(2) —, em ritmo com a Lei Mística eterna. Este é um caminho de ilimitada alegria por cumprir a mais nobre missão que alguém possa ter na vida. Quero transmitir essa alegria infinita aos jovens. O coração do Sutra de Lótus e do Budismo de Nitiren Daishonin reside em ser fiel ao juramento de conduzir os outros à iluminação, dedicando-nos juntos, sem cessar, pelo caminho de mestre e discípulo, pelas três existências — passado, presente e futuro.
Por mais famosos ou bem-sucedidos que sejamos, sem um mestre, nossa vida será triste e solitária. Sem um mestre, a verdadeira vitória como seres humanos será ilusória. Possuir um mestre a quem possamos seguir por toda a vida é um dos maiores benefícios que poderíamos ter. Em agosto de 1947, conheci meu mestre Jossei Toda, que mais tarde se tornaria o segundo presidente da Soka Gakkai.
Naquele verão, aos 19 anos, tomei a decisão consciente de me tornar seu discípulo. Instintivamente, senti que podia confiar no Sr. Toda, que ele era a pessoa a quem devia adotar como mestre da vida. Com base nessa firme convicção, lancei-me a uma jornada ao lado dele, decidido a realizar uma revolução religiosa e assegurar a paz mundial duradoura. Até hoje continuo a me dedicar a essa jornada espiritual com a mesma paixão inicial.
Nesses cinquenta anos na liderança do Kossen-rufu mundial, após a morte do Sr. Toda [em abril de 1958], tenho aberto caminhos, derrubando todos os tipos de impedimentos, mantendo um permanente diálogo interior com meu mestre. Junto de vocês, meus companheiros de cada país, estabeleci as bases do Kossen-rufu mundial numa escala sem precedentes. Hoje, não tenho nada do que me arrepender. Triunfei em todas as frentes. Para mim, não há satisfação maior na vida do que poder relatar esses triunfos a meu mestre. Uma vida dedicada a concretizar os sonhos compartilhados com o mestre — eis o modo de vida mais significativo que existe. Quanto mais elevado for o ideal, mais valioso e duradouro será o legado para as gerações futuras.
O Budismo de Nitiren Daishonin nos brinda com a filosofia e a prática necessárias para termos contato com a sabedoria ­genuína, tanto em benefício próprio como para o bem dos demais. Sua força nos impele a assumir o desafio de vencer a dificuldade mais extrema e a jamais desistir. O que sustenta essa rede humana, a união de esforços dos praticantes é a relação de mestre e discípulo. Tal relação é a essência, o fator vital para a vitória nessa empreitada.
Nesta carta, “As bases para atingir o estado de Buda”, Nitiren Daishonin descreve o coração de um verdadeiro mestre budista, revelando o próprio espírito abnegado de enfrentar quaisquer dificuldades para que a água da infinita sabedoria do Buda flua e irrigue “o solo árido da vida das pessoas que habitam o mundo maléfico dos Últimos Dias”.
Quem herdou diretamente esse legado e se empenhou pelo Kossen-rufu com a mesma intenção e postura de Daishonin foram os três primeiros presidentes da Soka Gakkai, unidos pelos laços de mestre e discípulo. Junto deles, os nobres membros da Soka Gakkai — e sobretudo os pioneiros do grupo Muitos Tesouros — têm proclamado séria e sinceramente o ensino budista correto de Nitiren Daishonin no mundo inteiro.
Os membros da Soka Gakkai têm buscado ardentemente romper os espessos muros da escuridão fundamental, que tenta impedir a passagem da luz da natureza de Buda, e se dedicando a plantar as sementes da Lei Mística na vida das pessoas. Ninguém é mais forte do que os que lutam munidos com esse espírito invencível. Essas pessoas se transformaram em indivíduos de caráter notável, merecedoras de total confiança, admiradas e respeitadas dentro e fora de nossa organização. Os mestres e os discípulos Soka triunfaram!
Palavras e Frases:
(1) “As pessoas que ouviram a Lei habitaram aqui e ali, em várias terras do Buda, e renasceram constantemente na companhia de seus mestres”: Passagem do 7o Capítulo do Sutra de Lótus, Parábola da Cidade Imaginária.
(2) Eternidade, felicidade, verdadeira identidade e pureza: Quatro nobres qualidades que descrevem a real natureza da vida do Buda, pura e eterna, capaz de manifestar a sua verdadeira identidade e a absoluta felicidade. Como todas as pessoas possuem a natureza do Buda, podem desenvolver estas quatro virtudes quando alcançam o estado de Buda.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

COMUNICADO IMPORTANTE

Boa noite, DFs!

Venho comunicar a realização do encontro do Grupo Coração, dia 25/04/2010 (Domingo), às 17:00 horas, na residência do Sr. Donizete.
A presença de todas é de extrema importância!
Conto com a presença de vocês!

Obrigado!

RESULTADO EXAME DE BUDISMO

É com imenso prazer que comunico que:
Hesdriana Oliveira Gomes
e
Kanansue Massao Hara Gomes
foram aprovados no exame de budismo, em Admissão.
Meus parabéns! O estudo do Budismo de Nitiren é muito importante para o desenvolvimento tanto do Membro quanto do Bloco! Lembrem-se sempre do princípio da "Fé, Prática e Estudo", meus parabéns!

AMENIZAR O EFEITO CÁRMICO

Matéria do Mês de Abril de 2010
AMENIZAR O EFEITO CÁRMICO
(Brasil Seikyo, edição nº 2028, 27/03/2010, página B1.)
"O Sutra do Nirvana expõe o princípio de amenizar o efeito cármico. Se uma pessoa deixa de expiar seu pesado carma passado na presente existência, ela experimentará os sofrimentos do inferno no futuro; mas se ela enfrenta grandes obstáculos nesta vida [por causa do Sutra de Lótus], os sofrimentos do inferno desvanecer-se-ão instantaneamente. E quando essa pessoa morrer, ela será agraciada pelos mundos humano e celestial [os estados de Tranquilidade e Alegria] e também pelos mundos dos três veículos [os estados de Erudição, Absorção e Bodhisattva] e do veículo único [o estado de Buda]." Os Escritos de Nitiren Daishonin, vol. 3, pág. 127
(Explanação do presidente Ikeda, Terceira Civilização, edição no 491, julho de 2009.)
Resumo e cenário Histórico:
Esta carta escrita por Nitiren Daishonin em 5 de outubro de 1271, apenas três semanas após quase ter sido executado em Tatsunokuti, foi enviada a três discípulos, Ota Jomyo, Soya Kyoshin e Kimbara Hokkyo. Ela esclarece o significado das adversidades e dos obstáculos que os praticantes do Sutra de Lótus têm de enfrentar. Explica também o princípio de amenizar o efeito cármico ou de transformar o destino, base do Budismo de Nitiren Daishonin.
A doutrina da transformação cármica exposta no Budismo Nitiren é um princípio inigualável de triunfo que infunde esperança, coragem e convicção a todas as pessoas. Incorpora uma filosofia de supremo humanismo que revela a cada indivíduo o poder inerente em todas as pessoas de superar os embates do destino. Constitui também um princípio de respeito absoluto à dignidade da vida e expõe a causa fundamental que nos possibilita manifestar esse poder. Em síntese, representa um ensino cheio de esperança para toda a humanidade, que ilumina o poder latente inato na vida de cada pessoa.
Neste escrito, percebemos o estado de vida monumental de Daishonin, sobretudo na postura de enxergar as grandes dificuldades como oportunidades para atingir o estado de Buda. Daishonin esclarece uma verdade comum ao budismo e à existência humana: as adversidades são parte da vida. E nos encorajam a não sermos intimidados por elas.
Enfrentar grandes dificuldades pelo bem do Sutra de Lótus é o caminho que conduz diretamente à iluminação. Portanto, não há nada a temer. Não há causa maior de felicidade. Esse era, sem dúvida, o estado de vida de Daishonin.
Tópicos da explanação do Presidente Ikeda:
Amenizar o efeito cármico é um princípio que consta no Sutra do Nirvana. O ideograma chinês com que o termo é escrito significa, literalmente, “transformar o pesado e recebê-lo de modo leve”. A ideia de carma geralmente aceita nos tempos de Daishonin era a de que se uma pessoa acumulou causas muito graves em vidas passadas, impossíveis de ser totalmente expiadas no curso desta, deveria passar por um sofrimento infernal em existências futuras antes dessa retribuição terminar. Porém, o princípio da retribuição cármica exposto por Daishonin dizia que uma pessoa podia expiar até o carma mais negativo arrastado desde existências passadas, recebendo nesta um efeito amenizado ou mais leve.
No Budismo de Nitiren Daishonin, a teoria do carma é um ensino que encoraja e revitaliza as pessoas. Ensina que não existe carma negativo ou pesado impossível de ser transformado positivamente. Nesta carta, a doutrina de Daishonin sobre a transformação do carma ou destino é analisada de um ponto de vista particular: a amenização do efeito cármico.
Há dois pontos importantes referentes a amenização ressaltados nesta carta. O primeiro diz respeito a uma declaração feita por Daishonin quando afirma: “Os sofrimentos do inferno desvanecer-se-ão instantaneamente”. Daishonin está querendo nos dizer que mesmo o carma que gera uma retribuição de sofrimento infernal pode ser expiado neste exato instante; não gradativamente, ou em algum momento hipotético e distante no futuro. É assim em virtude de um princípio conhecido como “possessão mútua dos Dez Mundos”.
Em geral, é dito que o carma é formado por causas passadas que se manifestam como efeitos no presente. Nesse raciocínio, há uma brecha temporal entre a causa e o efeito, ou seja, não são simultâneos. Mas o Budismo de Nitiren Daishonin ensina que o carma pode ser transformado por meio da manifestação do estado de Buda inerente em cada um de nós. Assim como a miríade de estrelas no céu noturno desaparece quando o sol nasce, o número inimaginável de carma negativo acumulado que há em nossa vida pode ser neutralizado quando fazemos surgir em nós o estado de Buda.
O segundo ponto — sumamente importante — é que amenizar o efeito de nosso carma é, ao mesmo tempo, o portal que nos conduz a manifestar o estado de Buda nesta existência. No escrito, Daishonin declara: “Os sofrimentos do inferno desvanecer-se-ão instantaneamente. E quando essa pessoa morrer, ela será agraciada com os benefícios dos mundos humano e celestial [os estados de Tranquilidade e Alegria] e também dos mundos dos três veículos [os estados de Erudição, Absorção e Bodhisattva] e do veículo único [o estado de Buda]”.
De acordo com essa declaração, o “benefício do veículo único” é o benefício de atingir o estado de Buda.
Amenizar o efeito cármico não é um simples balanço ou acerto em nossas “contas cármicas”; implica uma transformação fundamental em nossa vida, que nos possibilita pôr fim ao ciclo negativo de sofrimento e ilusão e entrar numa nova órbita positiva de felicidade. Quando assim fazemos, podemos desfrutar, existência após existência, os benefícios dos estados superiores, como os de Tranquilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhisattva e Buda.
Isso quer dizer que amenizar o efeito cármico conduz diretamente ao grande caminho do estado de Buda. Cabe ressaltar que amenizar o efeito cármico não significa zerar uma conta negativa, mas imprimir, nas profundezas da vida, uma mudança de rumo fundamental — que nos afaste de uma espiral decadente, conduzindo-nos a uma infinita espiral de crescimento, e que nos tire de uma órbita negativa para nos pôr numa trajetória de felicidade. Assim é o poder da Lei Mística. Ela tem a capacidade de transformar o negativo em algo benéfico, ou seja, transformar o veneno em remédio.
A doutrina de amenizar o efeito cármico, segundo o Budismo de Nitiren Daishonin, nada mais é que redirecionar nossa vida à felicidade, neste exato momento e neste exato local. Portanto, transformar o carma é mudar as tendências internas que nos mantêm prisioneiros do negativismo e da infelicidade e entrar no caminho de avanço construtivo.
Por essa razão, o momento atual, em que conduzimos essa luta, é de vital importância. Em “Abertura dos olhos”, Daishonin cita uma passagem do Sutra Contemplação da Mente-Solo, na qual se lê: “Se deseja saber que causas foram feitas no passado, observe os resultados que se manifestam no presente. E se deseja saber que resultados serão manifestados no futuro, observe as causas que estão sendo feitas no presente”. Nosso presente é resultado ou efeito de causas passadas. Por sua vez, o presente é a causa que formará o nosso futuro. As três existências — passado, presente e futuro — estão contidas no presente, neste instante. Torna-se, portanto, vital mudarmos a atitude ou postura básica neste momento. Isso porque nossa determinação e nossas ações no momento presente nos dão a possibilidade de criar livremente o futuro.
O ensino de Daishonin sobre a transformação do carma abre o caminho para uma brilhante revolução de esperança, que liberta as pessoas de suas ideias fatalistas e obscuras sobre o carma ou destino.

SUMIÇO!

BOOOOOOA NOOOOOOITE GALEEEEEERA!!!
Boa noite, boa noite! Quanto tempo, né? Pois é... Mas agora nosso Blog voltou à todo vapor!!!
Começamos o mês de Março muito bem com a Concessão de Gohonzon da Maiara (DFJ) e a entrega do Certificado de Conversão do Gustavo (DEM), não é mesmo? Nossa reunião de palestra foi um sucesso! Muitos convidados e muita gente feliz! É isso mesmo! Vamos crescer Bloco Iturama! Abaixo seguem algumas fotos da Concessão de Gohonzon e da entrega do Certificado de Conversão... Sejam bem-vindos ao Bloco e a BSGI!

Aí está nossa querida amiga Maiara recebendo o Gohonzon, ela saiu de costas na foto, mas depois eu mando outra melhor... RSRSRSRS! Seja bem-vinda ao Bloco e à BSGI!

E aí, Gustavo! O mais novo DEM do Bloco Iturama! Seja bem-vindo ao Bloco e à BSGI!

Praticar o busdimo Nitiren e conhecer uma organização como a Soka Gakkai Internacional requer muita boa sorte! É difícil encontar uma filosofia tão humanística como a do Budismo de Nitiren e uma organização tão harmonioza como a SGI nos tempos atuais, portanto, agarrem essa oportunidade com todas as forças! E mais uma vez:

SEJAM BEM-VINDOS AO BLOCO E À BSGI! MEUS PARABÉNS PELA DECISÃO!

sábado, 20 de março de 2010

16 DE MARÇO - DIA DO KOSSEN RUFU

"Há 52 anos, em 16 de março, ocorria um encontro de seis mil jovens com Jossei Toda; era sua última grande atividade em vida e o primeiro passo dos jovens sucessores do ideal do Kossen-rufu."

Esse dia foi a última grande reunião que Jossei Toda liderou, 17 dias depois ele encerrou a sua nobre existência.

16 de março, ficou conhecido como o Dia do Kossen-rufu, pois foi quando Jossei Toda deixou aos jovens a missão de propagar o budismo. "Era um grito da vida de Toda. Uma profunda emoção, como se um raio tivesse atravessado o coração de seis mil jovens."

Jossei Toda bradou: "Nós temos a missão de concretizar, de qualquer maneira, o Kossen-Rufu. E é justamente essa missão que eu quero confiar a vocês no dia de hoje. Deixo o futuro em suas mãos. Conto com vocês para realizar o Kossen-rufu."
Ele foi um dos maiores líderes humanos pela sua capacidade de levantar-se só, reconstruir a Gakkai das cinzas e treinar milhares de jovens para tornarem-se cidadãos globais do mais elevado nível. Por isso, a cerimônia do Dia 16 de março ganhou dimensões mundiais e entrou para a história.

"Tudo depende dos jovens. De fato, somente os jovens possuem a chave. A coragem e as ações dos jovens transbordantes do espírito de pioneirismo mudam a época e fazem surgir o sol da esperança. Seja qual for a época, são os jovens que abrem as novas páginas da história." (Daisaku Ikeda)

Portanto, vamos nos empenhar cada vez mais para o crescimento do nosso Bloco! Sejamos Monarcas do Kossen-rufu!

sexta-feira, 12 de março de 2010

FUNDAÇÃO DO GRUPO YU-MYÔ-SHÔ-JIN

Boa noite, galera!
Hoje aconteceu a fundação do Grupo de Jovens Yu-myô-shô-jin, que é um grupo não-oficial da BSGI com o objetivo de desenvolver amplamente a Divisão dos Jovens, transformando-os em grandes valores para a sociedade.
Nossos primeiros integrantes são o Kanansue (DMJ), a Maiara (DFJ) e a Erika (DFJ).
Em breve queremos mais jovens! Se você quiser entrar no grupo é só participar das reuniões do grupo, que acontecem todas as sextas-feiras, à partir das 18:30 horas.
Contamos com você!!! Abaixo segue a foto:


Da esquerda para a direita: Maiara, Kanansue e Erika

Da esquerda para a direita: Erika, Maiara e Kanansue

Yu-myô-shô-jin quer dizer "Avanço corajoso e Ininterrupto". O nome do Grupo já diz tudo né?!

"Nós aprendemos no budismo, que o que importa não é a quantidade de pessoas, e sim, a intenção. Se nós estivermos em total harmonia (Itai Doshin), conseguiremos concretizar todos os nossos objetivos, sem falta! Eu acredito de coração que o Grupo Yu-myô-shô-jin será um vencedor. Avante Yu-myô-shô-jin!" (Kanansue, resp. DMJ Bloco Iturama)

domingo, 7 de março de 2010

SIMULADOS

Bom dia, galera! Todo mundo se preparando para o Exame de Budismo?
Então segue abaixo dois links, um do simulado da prova de Admissão e outro da prova de 2º Grau.
Boa sorte à todos!
Obs.: Para acessar os links você deve ter um cadastro no Extranet. Se você não possui um cadastro no extranet, informe-se com os responsáveis de Bloco de como conseguir um, é gratuíto!

terça-feira, 2 de março de 2010

MÊS DE MARÇO

E aí, galera?!
Boa noite à todos!
Março será um mês muito importante para todos nós!
- Tem Exame de budismo dia 21 em Fernandópolis;
- É mês de KOFU e
- Não vamos nos esquecer dos impressos hein!
Conto com o apoio de todos! O desenvolvimento dos membros é o desenvolvimento do próprio BLOCO!
Obrigado e até a próxima!

segunda-feira, 1 de março de 2010

REUNIÃO DE PALESTRA DO MÊS DE FEVEREIRO

Boa noite, galera!
Nossa Reunião de Palestra do Mês de Fevereiro foi um sucesso!
Tivemos a presença da DJ em massa! Meus parabéns, bloco!
Continue sempre crescendo e faça de 2010 um ano de grandes vitórias!
Da esquerda para a direita: Gustavo, Izolda, Clarice, Hesdriana, Kanan, Maiara, Miguel e Anderson.
Obrigado pela presença e participação de todos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

ESTUDO

AS NOVE CONSCIÊNCIAS

O budismo identifica nove tipos de funções espirituais de percepção, denominadas nove consciências.
Os cinco primeiros tipos são percepções sensoriais obtidas diretamente pelos cinco órgãos dos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.
Da sexta à nona consciência estão as funções perceptivas da mente.
A sexta consciência é o poder que integra os cincos sentidos e faz um julgamento de forma inclusiva. Por exemplo, diante de um objeto bonito, mas de péssimo odor, temos a tendência de rejeitá-lo imediatamente.
A sétima, denominada manas em sâncrito, representa o poder do pensamento. Em vez de criar um julgamento sobre o que foi percebido pelos cinco sentidos, nessa consciência procuramos encontrar uma certa ordem à luz das experiências vividas e das circunstâncias externas. Em outras palavras, é nessa consciência que existe a manifestação da razão, que é característica apenas dos seres humanos. Como resultado dessa consciência, manifestam-se os valores, conceitos e princípios que herdamos de outras pessoas, como nossos ancestrais, e o que aprendemos no dia-a-dia ou desenvolvemos pela busca de conhecimentos. Assim, por meio dessa consciência, manifesta-se a característica do ego, da discriminação, do auto-apego etc.
A oitava consciência é chamada de alaya, em sâncrito, e corresponder ao que a psicologia moderna denomina deinconsciente. Na consciência alaya, que significa repositório em sânscrito, acumulam-se todas as experiências vividas na forma de ações, pensamentos e palavras, do passado ao presente, ou seja, o carma. Dessa forma, mesmo que uma pessoa não se lembre do que fez em um passado próximo ou distante, tudo fica registrado nessa consciência e, de acordo com a lei da causalidade, não pode escapar da manifestação dos efeitos de todas as causas acumuladas.
Por fim, a nona consciência, denominada amala em sânscrito, significa imaculada. Ela encontra-se na parte mais profunda da vida humana, livre das impurezas que o indivíduo possa trazer como resultado de suas ações passadas e acumuladas na oitava consciência. Nitiren Daishonin elucida essa nona consciência como sendo o próprio estado de Buda, que se estende eternamente do infinito passado ao infinito futuro na vida de todas as pessoas.

ESTUDO

OS DEZ FATORES DA VIDA
Os Dez Fatores são descritos no 2º Capítulo do Sutra de Lótus, onde o Buda Sakyamuni revela a Sharihotsu: "A verdadeira entidade de todos os fenômenos somente pode ser compreendida e partilhada entre os Budas. Essa realidade consiste de aparência, natureza, entidade, poder, influência, causa interna, relação, efeito latente, efeito manifesto e consistência do início ao fim."
É a parte final do capítulo Hoben que repetimos por 3 vezes no Gongyo da manhã e da noite:
Nyo-ze-so - Aparência
Nyo-ze-sho - Natureza
Nyo-ze-tai - Entidade
Nyo-ze-riki - Poder
Nyo-ze-sa - Influência
Nyo-ze-in - Causa Interna
Nyo-ze-en - Relação
Nyo-ze-ka - Efeito
Latente Nyo-ze-ho - Efeito Manifesto
Nyo-ze-hon-ma-ku-kyo-to - Consistência do início ao fim.
Os 3 primeiros fatores - Aparência, Natureza e Entidade constituem a própria vida em si. Aparência descreve o visível, o aspecto exterior de tudo, como nossa expressão facial e comportamento. Aparência representa os aspectos físicos ou materiais da vida.
Natureza é a parte invisível, as qualidades internas e tendências da vida, como por exemplo nosso ânimo e carácter. Natureza portanto representa os aspectos espirituais da vida.
Entidade significa a vida por inteiro ou a própria essência da vida, onde os aspectos materiais e o espirituais são manifestados. O resto dos dez fatores descrevem o funcionamento da vida e suas características.
Poder é a capacidade latente da vida. Quando esse poder latente se manifesta, é chamado de Influência.
Causa Interna ou Causa Inerente se refere às nossas orientações cármicas ou tendências formadas pelas nossas ações passadas, isto é, nossos pensamentos, palavras e ações. Se relaciona às causas internas ou carmas ativos no momento que nós exercemos Influência no nosso ambiente.
Relação é como nos lidamos com circunstâncias externas, através da qual a Causa Interna se manifesta. Neste sentido Relação pode ser vista como causa externa.
Efeito Latente é resultado simultâneo na vida de alguém, quando a Causa Interna age em Relação a um evento externo. Entretanto, o Efeito Latente ainda não é manifestado. Quando um Efeito Latente se torna visível, é chamado de Efeito Manifesto. Ou seja, o Efeito Manifesto ocorre pois a Causa Interna, Relação e Efeito Latente juntos constituem uma causa.
Consistência do início ao fim significa que Aparência, Natureza, Entidade, Poder, Influência, Causa Interna, Relação, Efeito Latente e Efeito Manifesto expressa a condição da vida em qualquer momento em particular.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

RETRIBUIÇÃO AOS DÉBITOS DE GRATIDÃO

Matéria do Mês de Fevereiro (2010)
RETRIBUIÇÃO AOS DÉBITOS DE GRATIDÃO
(Brasil Seikyo, edição nº 2021, 30/01/2010, página B1.)
“Se a benevolência de Nitiren for realmente grande e abrangente, o Nam-myoho-rengue-kyo propagar-se-á por dez mil anos e mais, por toda a eternidade, pois esta (a benevolência de Nitiren em propagar o Nam-myoho-rengue-kyo) possui o poder benéfico de abrir os olhos cegos de todos os seres vivos do Japão e de bloquear a estrada que leva ao inferno de incessante sofrimento.” As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 4, pág. 91 (Explanação do presidente Ikeda, Terceira Civilização, edição no 495, novembro de 2009.)
Resumo e cenário histórico:
Retribuição aos Débitos de Gratidão é um dos dez escritos mais importantes de Nitiren Daishonin. Datado de 21 de julho de 1276, pouco mais de dois anos após Daishonin ter se retirado para o Monte Minobu, foi motivado pela notícia da morte de Dozen-bo, o sacerdote chefe do templo Seityoji, na província de Awa, mestre de Nitiren Daishonin quando ele ingressou no templo ainda menino, com doze anos. Logo após receber a notícia, Daishonin escreveu este tratado como uma expressão de gratidão a Dozen-bo, e o enviou a Joken-bo e Guijo-bo, seus antigos seniores em Seityoji que, posteriormente, tornaram-se seus seguidores. Daishonin anexou uma mensagem, instruindo-os a lerem o texto em voz alta diante do túmulo de Dozen-bo.
Em 1233, Daishonin havia ingressado no templo Seityoji para estudar o budismo com Dozen-bo como seu mestre. Naquela época, os templos seriam como centros de conhecimento e de religião. Mais tarde, aos trinta e dois anos de idade, Daishonin retornara ao templo Seityoji após mais de dez anos de estudo em templos de Quioto, Nara e outros principais centros de ensino budista. E, na manhã do dia 28 de abril de 1253, Nitiren Daishonin recitou pela primeira vez, a Lei suprema, o Nam-myoho-rengue-kyo.
Na parte inicial dessa carta, Daishonin afirma que as pessoas que estudam o budismo deveriam pagar seus débitos de gratidão para com os seus pais, mestres, os três tesouros do budismo e soberanos. Ele enfatiza a importância de saldar a gratidão como um aspecto fundamental do comportamento humano. Em seguida, declara que para se pagar tal dívida, a pessoa deve dominar a verdade do budismo e atingir a iluminação, praticando o ensino budista correto.
Em sua explanação, o presidente da SGI, Daisaku Ikeda, afirma: “O ato de reconhecer as dívidas de gratidão é característico do espírito do budismo, que visa cultivar a mais rica humanidade possível. Saldar as dívidas de gratidão é próprio de uma vida sábia, capaz de vencer a escuridão ou a ignorância mais profunda. Por isso, a vida dos praticantes budistas genuínos sempre resplandece com a luz interior do reconhecimento e da gratidão”.
Em outro trecho, ele descreve: “A revelação dos Três Grandes Ensinos Fundamentais(1) pode ser interpretada como uma forma de Daishonin saldar completamente a dívida de gratidão para com os pais, todos os seres vivos e a nação. Esse fato também pode ser visto como um revigorante ponto de partida na vida de Daishonin para a realização do Kossen-rufu mundial — o meio de saldar as dívidas de gratidão à humanidade e ao mundo. Dessa forma, a vida inteira de Daishonin foi uma grande epopeia para saldar as dívidas de gratidão”.
Explanação:
Esta frase consta na parte final deste escrito na qual Daishonin declara que o seu ensino é tão profundo que salvará as pessoas pelos dez mil anos dos Últimos Dias da Lei e mais, por toda a eternidade. Esclarece o imensurável benefício do Nam-myoho-rengue-kyo dos Três Grandes Ensinos Fundamentais, a grande Lei para a iluminação de todas as pessoas a ser propagada no futuro eterno.
Na explanação deste escrito, o presidente Ikeda faz as seguintes observações:
“O que levou Daishonin a revelar o Nam-myoho-rengue-kyo, foi sua atuação repleta de benevolência para identificar e propagar o ensino correto. Nisso, vemos a monumental convicção do Buda de que, em resposta a essa determinação profunda, o Nam-myoho-rengue-kyo se propagaria e conduziria a humanidade à iluminação, pelo infinito futuro dos Últimos Dias.
“Nesse trecho também são salientadas as três virtudes de Daishonin: as virtudes de soberano, mestre e pais. ‘Se a benevolência de Nitiren for realmente grande e abrangente’ indica a virtude de pais; ‘possui o poder benéfico de abrir os olhos cegos de todos os seres vivos’ representa a virtude de mestre; e ‘bloquear a estrada que leva ao inferno de incessante sofrimento’ é a virtude de soberano.
“A virtude de pais representa a função de nutrir e cuidar das pessoas. Daishonin conseguiu estabelecer a Lei suprema para a iluminação de todas as pessoas visando ao futuro infinito dos Últimos Dias, precisamente porque ele mesmo enfrentou e venceu inúmeras adversidades e perseguições.
“Essa benevolência grandiosa e abrangente mencionada neste trecho não se manifestou em condições sociais pacíficas e tranquilas. Foi durante uma época imersa nos três venenos — avareza, ira e estupidez (2) — e enquanto lutava contra os três poderosos inimigos (3) do budismo que ele iniciou o movimento do Kossen-rufu pelo bem das futuras gerações. A profundidade e a amplitude da benevolência de Daishonin são incomparáveis.
“A virtude de mestre representa a função de conduzir as pessoas ao caminho correto. Na expressão ‘os olhos cegos de todos os seres vivos do Japão’, Daishonin naturalmente não está se referindo a uma deficiência física, mas à incapacidade das pessoas de reconhecer a natureza do Darma inerente por causa da ignorância ou escuridão fundamental. Ele mesmo deu exemplo de luta contra os três obstáculos e as quatro maldades (4) como devoto do Sutra de Lótus, com o objetivo de fazer as pessoas questionarem as convicções em crenças errôneas, despertando-as para uma filosofia de vida correta.
“A virtude de soberano representa a função de proteger os demais. Daishonin fala de ‘bloquear a estrada que leva ao inferno de incessante sofrimento’. Essa é a manifestação do profundo e irrefreável desejo de não permitir que uma única pessoa caia nessa condição de vida atroz. É impossível assegurar o bem-estar de todas as pessoas sem assumir o compromisso absoluto de erradicar o sofrimento e a miséria da face da Terra.
“Não nos esqueçamos de que Daishonin demonstrou com a própria vida as três virtudes — soberano, mestre e pais — por meio de uma batalha férrea e incondicional para propagar o ensino correto na era maléfica dos Últimos Dias da Lei.
“Herdeiros do espírito altruísta de Daishonin, os mestres Tsunessaburo Makiguti e Jossei Toda levantaram-se para concretizar o ideal do Kossen-rufu na sociedade. Graças ao surgimento da Soka Gakkai — uma organização dedicada a realizar o desejo ou o decreto do Buda —, o ‘grande rio do Kossen-rufu’ que tem em Nitiren Daishonin a fonte, flui poderosamente pelo mundo inteiro, no século 21. Isso é um fato inquestionável. Já estabelecemos por completo as bases do Kossen-rufu mundial. Chegou, enfim, o momento de estender este grande rio e convertê-lo num ‘oceano do Kossen-rufu’ que envolva o globo.”
Nitiren Daishonin continuou a recitar Daimoku e a ensinar aos outros essa prática “sem poupar a voz” durante toda a sua existência, avançando pelo caminho de sua missão para propagar a Lei Mística nos Últimos Dias da Lei. Seus esforços para bradar e propagar o ensino correto, sem reservas, simboliza o espírito de “não poupar a própria vida”. Neste contexto, o presidente Ikeda nos orienta que não podemos nos limitar a apenas recitar Daimoku individualmente, sem incentivar os outros a fazerem o mesmo, pois desta forma não atingiremos a ampla propagação da Lei entre as pessoas desta época cheia de sofrimentos, conhecida como os Últimos Dias. Ele ainda diz que não haverá transformação na vida das pessoas a menos que elas vençam a ignorância ou escuridão que possuem inerente e ensinem outros a fazerem o mesmo.
Palavras e frases:
(1) Três Grandes Ensinos Fundamentais (ou Três Grandes Leis Secretas): Princípios centrais do ensino de Nitiren Daishonin. Eles são: o objeto de devoção do ensino essencial; o Daimoku do ensino essencial; e o santuário do ensino essencial. São assim chamados porque estão implícitos no texto do 16o capítulo do Sutra de Lótus, “Revelação da Vida Eterna do Buda”, e permaneceram desconhecidos até que Daishonin os revelou.
(2) Três venenos (avareza, ira e estupidez): Males fundamentais inerentes à vida que originam o sofrimento humano. Na obra “Tratado sobre a Grande Perfeição da Sabedoria”, de Nagarjuna, os três venenos são vistos como a fonte de todas as ilusões e desejos mundanos. São assim chamados porque contaminam a vida das pessoas e as impedem de voltar o coração e a mente para o bem.
(3) Três poderosos inimigos: Três tipos de pessoas arrogantes que perseguem os que propagam o Sutra de Lótus na era maléfica posterior à morte do Buda. São descritos no trecho em verso de vinte linhas, que consta no 13o capítulo do Sutra de Lótus, “Devoção Encorajadora”. O Grande Mestre Miao-lo, da China, classifica os três poderosos inimigos em: (1) leigos arrogantes; (2) sacerdotes arrogantes; e (3) sábios falsos e arrogantes.
(4) Três obstáculos e quatro maldades: Vários obstáculos e impedimentos à prática budista. São classificados no Sutra do Nirvana e no Tratado sobre a Grande Perfeição da Sabedoria, de Nagarjuna. Os três obstáculos são: (1) o obstáculo dos desejos mundanos, que surgem dos três venenos — avareza, ira e estupidez; (2) o obstáculo do carma, ou resistências derivadas do mau carma criado por ter cometido algum dos cinco atos malignos ou dos dez maus atos; (3) o obstáculo da retribuição, causados pelos efeitos cármicos negativos de ações cometidas nos três maus caminhos (estados de Inferno, Fome e Animalidade). As quatro maldades são: (1) o impedimento dos cinco componentes ou obstruções causadas por nossas funções físicas e mentais; (2) impedimento dos desejos mundanos ou obstruções causadas pelos três venenos (avareza, ira e estupidez); e (3) impedimento da morte, devido à própria morte do praticante ou à morte prematura ou intempestiva de um seguidor, gerando dúvidas nos demais; e (4) impedimento do Rei Demônio do Sexto Céu, função destrutiva que se vale de diversas pessoas e circunstâncias para fazer com que o praticante budista abandone a fé. É considerado como o impedimento mais difícil de ser superado.

REGULAMENTO EXAME DE BUDISMO 2010

ADMISSÃO E 2º GRAU
1. Realização: Os exames serão realizados em português e por escrito nos seguintes níveis:
a) Exame de Admissão: Participam os membros que não têm grau de estudo do budismo;
b) Exame de 2° Grau: Participam os membros que são atualmente do 2º Grau no estudo do budismo.

Obs.: Caso o Grau de Estudo do Budismo não esteja corretamente cadastrado na Extranet da BSGI, a pessoa deverá solicitar a retificação aos líderes da RE/RM/Localidade, informando o seu código de membro e o ano de aprovação (mesmo que aproximado) para o Grau correspondente. O Setor de Estatística da BSGI só aceitará o pedido de retificação devidamente avalizado pelo respectivo dirigente da RE/RM/Localidade.

2. Data: 21 de Março de 2010 (domingo)
3. Horário e duração dos exames em todo o território nacional (não haverá exceções):
a) 2° Grau: das 10:00 h às 11:30 h (90 minutos);
b) Admissão: das 10:00 h às 11:00 h (60 minutos).
4. Fuso horário: Os horários acima referem-se à hora local de todas as cidades do Brasil, independentemente da diferença de horário em relação a Brasília.
5. Chegada ao local de exame: Os participantes deverão comparecer ao local uma hora antes do início do respectivo exame para tomar seus lugares (numerados), receber as instruções dos examinadores e conferir os dados da Ficha de Exame (veja os itens 11b e 11c abaixo).
6. Atraso: Após o início de cada exame, o atraso permitido será de no máximo quinze minutos e não haverá prorrogação na duração dos exames. Passado o tempo de tolerância, ninguém mais poderá participar dos exames, seja qual for o motivo do atraso.
7. Permanência na sala de exame: Iniciado o exame, cada participante deverá permanecer no mínimo a metade do tempo da duração de cada exame:
a) 2° Grau: até 10:45 h (45 minutos);
b) Admissão: até 10:30 h (30 minutos).
c) Após esse tempo, os participantes poderão retirar-se da sala em silêncio.
8. Participação nos exames: Poderão se inscrever e participar os membros das Divisões Sênior, Feminina, Masculina de Jovens e Feminina de Jovens, de acordo com os critérios a seguir:
a) Ser membro oficial da BSGI, convertido até 21 de Março de 2010 (dia do exame);
b) Ser participante das reuniões de palestra, de estudo do budismo e demais atividades;
c) Ser membro assinante do Brasil Seikyo ou da Terceira Civilização;
d) No caso de membros da DMJ ou da DFJ, ter no mínimo 14 anos completos até 21 de Março de 2010 (dia do exame);
e) Os simpatizantes (pessoas não convertidas oficialmente) não poderão participar do exame;
f) A participação será facultativa para membros com mais de 65 anos de idade.
9. Inscrição:
a) Todos os membros que se enquadram nos critérios do item 8 deverão preencher a Ficha de Inscrição a ser publicada no jornal Brasil Seikyo e entregá-la até o dia 31 de Janeiro de 2010 em suas respectivas comunidades;
b) De posse das Fichas de Inscrição, os responsáveis de comunidade ou de distrito deverão cadastrar todos os candidatos inscritos através da Extranet da BSGI.
10. Aprovação: A lista de aprovados será divulgada através da Extranet da BSGI e afixada nas sedes regionais de cada localidade, ou em um local de costumeira freqüência dos membros (essa lista não será publicada no Brasil Seikyo). Os aprovados serão apresentados em reuniões programadas na organização e receberão oportunamente o respectivo certificado:
a) Aprovados no Exame de Admissão: Certificado de 1° Grau;
b) Aprovados no Exame de 2° Grau: Certificado de Grau Médio.
11. Outras observações:
a) O exame deverá ser realizado pelos inscritos somente em data, hora e locais de exame oficialmente definidos. Não está autorizada a realização do exame em outros locais, mesmo que a pedido do candidato e seja qual for o motivo;
b) Em princípio, os candidatos inscritos farão o exame no Local definido para a sua organização onde receberão a respectiva Ficha de Exame contendo os seus dados pessoais e da organização a que pertence;
c) Os candidatos que estiverem viajando na data do exame poderão participar no local oficial mais próximo, devendo fazer contato prévio com os dirigentes dessa localidade. Nesse caso, recomenda-se que o candidato leve consigo a sua Ficha de Exame, retirando-a antecipadamente com os seus dirigentes da RE/RM/Localidade;
d) Os candidatos portadores de necessidades especiais deverão solicitar antecipadamente aos seus dirigentes, a realização do exame eventualmente com a intermediação de algum examinador indicado para tal finalidade, respeitando-se, porém, o item (a) acima;
e) Todos os candidatos deverão fazer a prova utilizando somente lápis e borracha (não utilizar caneta de nenhum tipo para responder as questões).

sábado, 9 de janeiro de 2010

ESTUDO


LEI DE CAUSA E EFEITO

O budismo ensina que a felicidade humana baseia-se na Lei de Causa e Efeito. Diferentemente do conceito de causalidade nas ciências naturais e sociais, o princípio budista de causa e efeito considera em primeiro lugar a vida da pessoa.Suponhamos que um aluno estude bastante para um exame e passe com notas altas. O estudo aplicado é a causa e ser aprovado, o efeito. Mas há sempre algum meio que liga a causa ao efeito, e neste caso o meio é o ato de prestar o exame. Tal meio funciona de duas formas: produz um efeito e contribui para formar uma nova causa. No entanto, a mesma quantidade de esforço não necessariamente leva aos mesmos resultados. Alguns estudantes têm naturalmente boa memória, ao passo que outros tendem a esquecer as coisas rapidamente. A questão mais importante é o que produz essas diferenças entre os indivíduos. O budismo atribui a causa ao modo de vida nas existências anteriores. A individualidade e as habilidades naturais são os efeitos das causas realizadas em existências anteriores.Neste sentido, o budismo é muito diferente da doutrina de algumas religiões ocidentais que sustentam que um ser transcendental predetermina o curso de vida das pessoas neste mundo. O budismo afirma que cada indivíduo é responsável por seu próprio destino e tem ao mesmo tempo a prerrogativa para mudá-lo para melhor e desenvolver seu caráter no futuro. Isso significa que a pessoa com memória fraca não tem de se resignar ao seu destino. Se sabe de seu ponto fraco, pode iniciar os preparativos para um teste bem antes dos outros para que possa memorizar completa e eficazmente as matérias. Assim, poderá superar sua desvantagem. Em vez de depender de sua memória fraca, pode compensá-la aumentando sua compreensão. Estando ciente de seus próprios potenciais, fraquezas e inclinações, é possível desenvolver os pontos fortes e melhorar os fracos. Esta é a maneira correta de superar as limitações do destino. Mesmo assim, deve-se ter força suficiente para desfrutar a liberdade fazendo com que a Lei de Causa e Efeito atue em benefício próprio.Nitiren Daishonin elucidou a forma de aumentar a própria energia vital e sabedoria para poder atingir a liberdade que está muito além do que se pode atingir apenas com um esforço consciente. Uma vez que o destino é o produto, ou o efeito, dos esforços passados determinados pela lei da causalidade, não se pode evitar seus efeitos. Contudo, a pessoa não deve se resignar. Se permanecer firme no leito do rio da vida, a Lei Mística, que é a entidade da vida, e não apenas as torrentes do carma, ou destino, podem conduzi-lo. Estabelecendo uma base inabalável, pode-se obter a liberdade de agir de acordo com a própria vontade.

ESTUDO

DEZ ESTADOS DE VIDA
Os Dez Estados (Jikkai) indicam os dez estados que uma única entidade de vida manifesta com o passar do tempo. O fator principal na condição essencial dos Dez Estados é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida.
1 - Estado de Inferno (Jigoku): “A raiva é o estado de Inferno.” Essa é uma condição em que a pessoa, dominada pelo impulso da raiva, é levada a destruir e criar a ruína para si e para os outros. Resumindo, esse estado é representado pelo sofrimento e desespero extremos.
2 - Estado de Fome (Gaki): “A ganância é o estado de Fome.” Essa condição é dominada por desejos egoístas e ilimitados de riqueza, fama e prazer, os quais nunca são realmente satisfeitos
3 - Estado de Animalidade (Tikusho): “A insensatez é o estado de Animalidade.” Nesse estado, segue-se a força dos desejos e dos instintos, sem ter sabedoria para controlar a si próprio.
4 - Estado de Ira (Shura): “A maldade é o estado de Ira.” Estando consciente de seu próprio “eu” mas sendo egoísta, a pessoa não consegue compreender as coisas como são exatamente e menospreza e viola a dignidade dos outros.
5 - Estado de Tranqüilidade (Nin): “A serenidade é o estado de Tranqüilidade.” Esse é o estado em que se consegue controlar temporariamente os próprios desejos e impulsos fazendo uso da razão, levando uma vida pacífica em harmonia com o meio ambiente e com as outras pessoas.
6 - Estado de Alegria (Ten): “A felicidade é o mundo da Alegria.” É uma condição de contentamento e alegria sentidos quando a pessoa se liberta do sofrimento ou satisfaz algum desejo. A felicidade do estado de alegria é momentânea, ou seja, é uma felicidade relativa.
7 - Estado de Erudição (Shomon): Os seis estados, do Inferno à Alegria, são manifestados por meio de impulsos ou desejos, mas são totalmente controlados pelas restrições impostas pelo ambiente e são também extremamente vulneráveis às circunstâncias instáveis. Por outro lado, o estado de Erudição é uma condição experimentada quando se empenha para conquistar um estado de contentamento e de estabilidade duradouro por meio da auto-reforma e do desenvolvimento. De forma concreta, Shomon é o estado no qual a pessoa dedica-se a criar uma vida melhor pelo aprendizado das idéias, conhecimento e experiências dos predecessores e contemporâneos.
8 - Estado de Absorção (Engaku): Esta condição é semelhante ao estado de Erudição, uma vez que ambos indicam o empenho para a auto-reforma. No entanto, o que distingue o estado de Aborção do estado de Erudição é que em vez de tentar aprender das realizações dos predecessores, tenta-se aprender o caminho para a auto-reforma por meio da observação direta dos fenômenos.
9 - Estado de Bodhisattva (Bosatsu): Estado de compaixão em que um indivíduo devota-se à felicidade dos outros mesmo que tenha de fazer sacrifícios. As pessoas dos estados de Erudição e Absorção tendem a carecer de compaixão, chegando a extremos na busca de sua própria perfeição. Em contraste, um bodhisattva descobre que o caminho para a auto-perfeição encontra-se unicamente no ato de compaixão — de salvar as outras pessoas do sofrimento.
10 - Estado de Buda (Butsu): Essa condição é alcançada quando se obtém a sabedoria para compreender a realidade máxima da própria vida, a infinita compaixão para direcionar constantemente as atividades para objetivos benevolentes, o eu eterno perfeito e a total pureza da vida que nada pode corromper. O estado de Buda é o estado ideal que pode ser atingido por meio da prática budista. Já que nenhum estado de vida é estático, não se pode considerar o estado de Buda como um objetivo final; ao contrário, essa é uma condição experimentada nas profundezas do próprio ser ao se empenhar continuamente com benevolência na vida diária. Em outras palavras, o estado de Buda aparece na vida diária como as ações de um bodhisattva — boas ações ou atos benevolentes.

MENSAGEM DO PRESIDENTE IKEDA

Empenhemo-nos em criar o “Século da Vida”, o “Século da Paz”
BRASIL SEIKYO, EDIÇÃO Nº 2017, PÁG. A1, 01 DE JANEIRO DE 2010.
Feliz ano novo! Que alegria sinto em ver todos vocês, meus amados companheiros de 192 países e territórios, cheios de vitalidade, unidos pelo objetivo comum da concretização da paz mundial e dispostos a empreender um novo ano de magníficas contribuições em sua comunidade e sociedade.
Já estão solidamente assentadas as bases do Kossen-rufu mundial — desejo acalentado tanto por Sakyamuni como por Nitiren Daishonin. Graças aos dedicados esforços de nossos companheiros do mundo inteiro, os nobres Bodhisattvas da Terra, que têm se empenhado arduamente e triunfado sobre inúmeros obstáculos ao longo do caminho, a concretização desse objetivo tornou-se possível.
Por marcar vários fatos históricos de nosso movimento pelo Kossen-rufu, 2010 é um ano de profundo significado. A primeira grande data é o 110º aniversário de nascimento daquele que dedicou a vida para erradicar a miséria da face da Terra — o segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda. Celebraremos também o 80º aniversário da Soka Gakkai e o 35o aniversário de estabelecimento da SGI.
Nitiren Daishonin afirmou: “Que alegria a nossa, nascer nos Últimos Dias da Lei e poder compartilhar a propagação do Sutra de Lótus!” Como somos afortunados por vivermos nesta época tão auspiciosa! Tendo essa consciência como fonte de alegria e inspiração ainda maiores, empenhemo-nos com vigor e coragem. Edifiquemos uma vida insuperável, dedicada ao cumprimento do nosso nobre juramento de realizar o Kossen-rufu.
Conforme a declaração de Daishonin: “Não restam dúvidas de que [...] a grande Lei pura do Sutra de Lótus será propagada amplamente por todo o Japão e os demais países de Jambudvipa [o mundo inteiro]”, foram os mestres e discípulos da Soka Gakkai que se lançaram destemidamente a essa empreitada na era contemporânea, partindo mundo afora para transmitir suas convicções às pessoas, convidando-as para o diálogo de vida a vida.
O Kossen-rufu mundial começa com o ato de encorajar a pessoa que está bem diante de nós. O espírito fundamental do Sutra de Lótus está em ajudar cada pessoa a descobrir quão infinitamente nobre e suprema é a sua vida, e possibilitar a ela manifestar a sabedoria e o poder da natureza de Buda que possui inerente.
Entre os membros com quem me reuni há cinquenta anos, em minha primeira viagem aos Estados Unidos, em outubro de 1960, estavam várias mulheres japonesas que, ao término da Segunda Guerra Mundial, haviam se casado com cidadãos norte-americanos. Muitas estavam tão tristes e desanimadas pelas inúmeras dificuldades enfrentadas no novo país que começaram a nutrir a ideia de voltar para o Japão.
Ouvi com atenção o que tinham a me relatar sobre as dificuldades e provações e as orientei com todo o meu ser: “Não se desvalorizem... Não precisam sentir inveja dos outros! As senhoras possuem uma grande missão. Da perspectiva do budismo, as senhoras são muito mais nobres e importantes do que uma rainha! Peço-lhes que, por meio da fé, façam resplandecer o brilho do sol da felicidade em seu coração”. Várias dessas mulheres responderam sinceramente aceitando o desafio. Conscientes da profunda missão que possuíam, levantaram-se decididas. Como descreve Daishonin: “No início, somente Nitiren recitou o Nam-myoho-rengue-kyo, depois, duas, três e cem pessoas o seguiram, recitando e ensinando aos outros”. Essas mulheres, verdadeiras Bodhisattvas da Terra, unidas por profundos laços cármicos, se tornaram nobres pioneiras do Kossen-rufu mundial.
Na primeira viagem ao exterior, em 1960, que durou vinte e quatro dias, visitei os Estados Unidos, o Canadá e o Brasil. Nesse curto período, foram criadas 17 comunidades, fundados distritos no Brasil e em Los Angeles e estabelecidos distritos gerais nas Américas do Norte e do Sul. Tais eventos, pequeninas pedras lançadas na imensidão do oceano, passaram despercebidos aos olhos do mundo. Mas as ondulações criadas há cinquenta anos deram início a incontáveis e gigantescas ondas para a paz mundial — a um movimento poderoso alicerçado no Budismo de Nitiren Daishonin.
Desde então, meio ­século se passou. Construímos uma vasta rede de rica diversidade que transcende fronteiras nacionais e étnicas e que envolve pessoas de todos os modos de vida. Temos realizado tudo isso com a atitude respeitosa e perseverante do Bodhisattva Jamais Desprezar, que se engajava em diálogos e ofertava palavras de encorajamento a inúmeras pessoas.
Em especial, o notável crescimento e a energia positiva dos integrantes da Divisão dos Jovens são fontes de alegria e esperança para os membros do mundo inteiro. A brilhante união de nossas jovens do Ikeda Kayo Kai da SGI é algo igualmente belo e inspirador de se ver. Ativos em todas as partes do mundo — na Ásia, na África, na Europa, nas Américas, na Oceania — os membros das Divisões Masculina e Feminina de Jovens da SGI percorrem o caminho de mestre e discípulo com alegria e confiança.
O astrônomo brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, com quem publiquei um livro — fruto de nossos diálogos —, observou que o potencial inato do homem floresce de forma muito mais vigorosa por meio da relação de mestre e discípulo e que ele considerava essa relação como a “órbita” mais correta para os seres humanos percorrerem.
Os laços de vida a vida que compartilhamos com nosso mestre na fé, e a melhoria do caráter que experimentamos ao aplicarmos os ensinamentos do mestre, incidem de maneira direta em nosso crescimento e nos possibilita transpor os estreitos confins de nosso ego, transformar o carma e conquistar brilhantes vitórias na comunidade e na sociedade.
Por muitas décadas, em minhas propostas anuais para o “Dia da SGI” e em vários outros fóruns, tenho bradado incansavelmente pela abolição das armas nucleares — o ardente desejo e o testamento final de meu mestre. Hoje, há um novo movimento global pela paz, por um mundo livre de armas nucleares. Acredito que este seja um sinal de que nosso planeta está começando a se mover em direção a um “Século da Vida”, a um “Século da Paz” — objetivo ao qual a SGI tem se dedicado há longos anos.
A humanidade ainda tem pela frente muitos desafios. Mas a chave para solucionar todos os problemas — seja para edificar uma paz duradoura, seja para proteger o meio ambiente, seja para superar crises econômicas — está em nos despojar de toda a apatia e ideias preconcebidas que nos fazem enxergar a situação como uma realidade implacável ou insolúvel. Tenho firme convicção de que os problemas causados pelos seres humanos podem ser resolvidos pelos seres humanos.
Precisamos ativar e evidenciar o infinito potencial que existe em nós e usá-lo em prol da felicidade da humanidade. A filosofia da SGI é a filosofia da esperança e da coragem que torna isso possível. É a filosofia da benevolência que revela o caminho da felicidade genuína para todas as pessoas.
É importante forjarmos os jovens. Enquanto nos empenhamos ao máximo para criar os sucessores, enfrentemos os desafios com espírito revigorado e sempre jovem e atinjamos um estado de vida amplo e elevado, imbuídos de total satisfação.
Minha esposa e eu estamos orando de todo o coração para que vocês, nossos preciosos companheiros, sejam protegidos pelas funções do Universo, desfrutem benefícios e boa sorte incalculáveis e iniciem o ano com total segurança.
Nossa orgulhosa missão como membros da SGI é atingir o Kossen-rufu, a paz mundial. Com isso em mente, façamos de cada dia um momento de dinâmico avanço e de vitória total!
Em 1º de janeiro de 2010,
Daisaku Ikeda, Presidente da Soka Gakkai Internacional

sábado, 2 de janeiro de 2010

NOVIDADES!!!

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Que elas serão respondidas em nosso Blog, na área "Dúvidas", que fica no guia "Encontre Aqui".

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

MENSAGEM DE ANO NOVO

Enfim 2010!
Ano do Cinquentenário da BSGI e do Bloco Monarca!
E você? Já renovou a sua fé e a sua decisão?
O que você pode fazer para que o seu Bloco seja um Monarca?
Com certeza muito! Portanto, dedique esforços para a concretização do Bloco Monarca!
Lute e empenhe-se!
Aproveite esses 365 dias! Pense bem! Serão 365 dias ou 365 Oportunidades?
A hora da comprovação é essa! Esse é o momento de se empenhar!
Feliz 2010!


Bloco Iturama, em 1º de Janeiro de 2010.